Cada evento trágico nos faz pensar em nossa própria segurança. Todos nós gostaríamos de saber que problemas e infortúnios nos aguardam no futuro, para que possamos evitá-los no momento certo. Mas, felizmente ou infelizmente, esse conhecimento está além do nosso controle.
No entanto, a longa experiência de especialistas na prática criminal permitiu identificar 6 características básicas inerentes aos potenciais criminosos. Graças a esses sinais, não é difícil entender se uma determinada pessoa pode representar um perigo para a sociedade.
Conheça os comportamentos comuns a criminosos em potencial.
1 – Percepção alterada de si mesmo
O retrato psicoemocional da maioria dos criminosos contém um detalhe comum – este é um maximalismo ou minimalismo pronunciado nos julgamentos, inclusive na percepção de si mesmo.
Uma pessoa pode exagerar seu próprio significado, elevando-se diante do Altíssimo. Ou, pelo contrário, subestima seu papel na sociedade.
Por exemplo, um dos agressores da Escola Columbine escreveu em seu diário pessoal:
“Eu sou Deus.” Essa é uma ideia radicalmente pronunciada da superioridade de alguém sobre os outros. Concordo, mesmo sem uma educação especial, é possível perceber tais desvios no comportamento humano. Principalmente se não forem típicos dele.
O que é expresso:
- Um desejo de expressar superioridade racial, de gênero, social e outras sobre os outros;
- Subavaliação inconsciente de sua importância para o mundo ao seu redor, parentes e amigos;
- Recusa categórica de considerar qualquer outro ponto de vista diferente do nosso.
2 – A busca de hobbies perigosos
Desnecessário dizer que estar interessado em armas frias ou armas de fogo não é um sinal direto de que uma pessoa é um criminoso em potencial.
Colecionar facas ou armas raras, amor por jogos de computador no gênero atirador é apenas um hobby. Mas é importante ver e compreender a linha que separa o hobby dos perigos mortais.
Se uma pessoa admira maníacos e criminosos, expressa aprovação e respeito por algumas ideias e objetivos radicais, mostra abertamente o extremismo, então este é um bom motivo para ficar longe dela.
3 – Falta de empatia por outra pessoa
Via de regra, uma pessoa propensa à autodestruição erradica os sentimentos de compaixão e empatia por si mesma em relação aos outros. Normalmente, essas pessoas mentem muito bem, são propensas à violência e têm prazer em atormentar e humilhar os outros.
O mundo moderno está acostumado a expressar suas emoções e preferências da maneira mais simples e acessível – por meio das redes sociais.
O que é expresso:
- Incapacidade de se arrepender verdadeiramente de suas ações;
- A pessoa não expressa sentimentos de preocupação com as pessoas ao seu redor;
- A pessoa não se preocupa com sua própria saúde física e emocional;
- Habilidade hábil de manipular pessoas para atingir seus próprios objetivos.
4 – Anormalidades mentais óbvias
Neste caso, estamos falando de um comportamento inadequado que difere das normas estabelecidas.
Isso pode ser uma agressão ou ódio pronunciados para com outras pessoas e animais, mudanças de humor irracionais, tentativas de se abstrair.
Na verdade, existem muitos sintomas, mas as pessoas que estão cientes de seus problemas podem escondê-los muito bem.
Na verdade, na prática criminal, há muitos casos em que os maníacos mais cruéis do ambiente doméstico eram pessoas comuns.
O que é expresso:
- Violação da atividade mental e reações comportamentais;
- Agressão irracional e mudanças repentinas de humor;
- Comportamento que vai além dos limites das normas morais e culturais existentes;
- Uma pessoa pode se sentir irracionalmente feliz ou infeliz em proporção aos eventos que ocorreram;
- Vaga consciência da realidade e percepção inadequada do próprio estado.
5 – Problemas de contato com o mundo exterior
O desejo de abstrair do mundo pode surgir por uma série de razões. Isso pode ser facilitado por doença prolongada, férias longas, o uso excessivo da tecnologia moderna.
O desejo de dessocialização em adolescentes, crianças em idade escolar ou estudantes muitas vezes surge do bullying – terror psicológico, espancamento e humilhação de uma pessoa por outra.
Crianças e adolescentes, via de regra, procuram ocultar tal manifestação de agressão dos outros, por considerá-la algo vergonhoso. E se você perceber que seu amigo, filho ou parente está sob pressão, você nunca deve deixá-lo sem supervisão.