Seguidores do movimento de conspiração QAnon se reuniram em Dallas, Texas, na terça-feira, na esperança de testemunhar o reaparecimento do filho de John F. Kennedy, que morreu em um acidente de avião há 22 anos, informou a imprensa local.
Por volta da 13h, horário local, centenas de pessoas se reuniram em Dealey Plaza, no centro de Dallas, onde o presidente John F. Kennedy foi assassinado em 1963, de acordo com o Dallas Morning News.
Uma das teorias divulgadas pelo QAnon, notadamente pelo influente Michael Brian Protzman no Telegram, afirma que o filho de “JFK”, John F. Kennedy Jr, morreu em 1999 com sua esposa Carolyn e sua cunhada Lauren quando o avião que pilotava caiu no mar ao largo do estado de Massachusetts, deveria reaparecer por volta do meio-dia, para anunciar o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
Trump se tornaria “o rei entre os reis”, garantiu uma publicação publicada na segunda-feira em um relato da QAnon. A revelação não aconteceu e, algumas horas depois, a chuva dispersou os últimos apoiadores do QAnon.
Nascido em 2017 nos Estados Unidos, o movimento QAnon leva o nome de mensagens enigmáticas postadas por um certo “Q”, supostamente um alto funcionário americano próximo ao ex-presidente Donald Trump.
Ao longo dos anos, essas teorias convenceram cada vez mais americanos, e o FBI está monitorando esse grupo de extrema direita, visto como potencialmente perigoso. Muitos ativistas do QAnon estavam entre a multidão que atacou o Capitólio em 6 de janeiro.